Monday, August 28, 2023

Sobre o cultivo de diferentes línguas e outras considerações

 






Há quem diga que toda a diversidade de línguas presente no mundo seria um verdadeiro problema. Para eles, essa diversidade representaria uma dificuldade para a comunicação entre os seres humanos. A partir do momento em que existem diferentes línguas, as pessoas não seriam capazes de se comunicar e chegar ao entendimento. Porém, outros tenderiam a enxergar essa questão sob o ponto de vista oposto. Segundo esse ponto de vista, diferentemente de ser um verdadeiro problema, essa diversidade representaria uma das mais ricas características humanísticas. Ou seja, a partir do momento em que existiriam diferentes línguas haveria a possibilidade de existência de novos modos de comunicação, fala, escrita e expressão de ideias. E quando falo em expressão de ideias, tenho em vista que as diferentes línguas poderiam expressar o pensamento de modos variados. Percebemos a sua determinação no mundo por meio das diferentes manifestações artísticas, como a pintura, literatura, arquitetura e música, por exemplo. Aqui, consideramos o pensamento artístico. Mas o que seria o pensamento? Acompanhem comigo algumas ideias que me ocorrem neste momento e que serão esboçadas ao longo deste breve ensaio.

A língua materna faz parte da vida das pessoas desde o momento em que elas começam a receber as primeiras influências de certa comunidade linguística. Há pessoas que crescem em um ambiente monolíngue, ou seja, o aprendizado das primeiras palavras e a comunicação acontecem por meio de uma língua apenas. Entretanto, há pessoas que crescem em um ambiente multilíngue, ou seja, o aprendizado das primeiras palavras e a comunicação acontecem por meio de duas ou mais línguas. No primeiro caso, as pessoas herdam o legado linguístico de uma comunidade de falantes. No segundo caso, as pessoas herdam o legado linguístico de pelo menos duas comunidades de falantes.

Para uma pessoa que cresce em um ambiente monolíngue isso não significa que ela falará uma única língua ao longo de toda a vida. Existe a possibilidade de que essa pessoa, ao longo de sua formação educacional, descubra novas referências e tenha o interesse despertado em estabelecer contato e aprender a língua de outras comunidades linguísticas. Perceba que se essa pessoa considerasse correto o preceito segundo o qual a diversidade de línguas presente no mundo representasse um verdadeiro problema, ela desconsideraria que a diversidade de línguas presente no mundo representa uma das mais ricas características humanísticas. Ou seja, ela deixaria o aprendizado de uma nova língua de lado, pois para ela, o entendimento entre os seres humanos representa um problema insolúvel, uma vez que os desentendimentos sempre aconteceram e as coisas sempre foram assim. Então, a possibilidade de aprender uma nova língua não faria sentido algum.

Por outro lado, a partir do momento em que se descobre como essa diversidade de línguas representa uma das mais ricas características humanísticas, surge a possibilidade de aprender uma nova língua e, consequentemente, a possibilidade de fazer parte de uma nova comunidade de falantes. Wittgenstein dizia que os limites de sua  linguagem significavam os limites de seu mundo. Ou seja, quando alguém decide aprender uma segunda língua, um novo modo de comunicação, fala, escrita e expressão de pensamento poderá nascer. Neste sentido, a vontade de aprender uma nova língua é nutrida pela curiosidade da descoberta de um novo mundo, e, quando a vontade de aprender uma nova língua é uma chama acesa, esse mundo não tem fronteiras. Dito de outro modo, a vontade de aprender uma nova  língua surge a partir do momento em que há uma curiosidade em compreender o que as outras pessoas pensam e têm a dizer. Estabelecer contato com o patrimônio cultural de outros povos de um modo tão íntimo, isto é, a partir do conhecimento da língua daquela comunidade de falantes, pode ser uma das experiências existenciais mais enriquecedoras. Ler livros, ouvir música, assistir a filmes, acompanhar as transmissões de conteúdo ou aprimorar a arte da conversação, entre outras coisas, tudo isso poderá ser feito quando passamos a cultivar novas línguas. Se os modernos fizeram a exploração do Novo Mundo pelas vias marítimas, não seria uma má ideia explorarmos não só o Velho Mundo pelas vias linguísticas, mas também o mundo inteiro.

Quando aprendemos a cultivar a prática e a aprendizagem de novas línguas, passamos a valorizar aquela riqueza de características humanísticas em termos linguísticos. A comunicação acontece na vida cotidiana, e muitas vezes, quando não somos capazes de fazer o bom uso das palavras, o entendimento torna-se mais difícil. Isso acontece com os próprios falantes no interior de uma comunidade linguística e entre os falantes pertencentes a diferentes comunidades linguísticas. Contudo, tenho a impressão de que essa complexidade presente durante a comunicação representa mais um traço de funcionamento das línguas e não um verdadeiro problema. Há quem goste de usar um vocabulário mais rebuscado e complicar a comunicação, por exemplo. No entanto, quando estamos dispostos a nos comunicar e expressar os nossos pensamentos de modo simples, claro e acessível podemos construir o entendimento.

Existem muitas línguas, e por mais que uma pessoa queira aprender a falar novas línguas, creio que seria praticamente impossível aprender todas elas ao longo de uma vida. Neste sentido, a fim de promover a compreensão, o entendimento e o estreitamento de laços culturais e comerciais entre os povos, surge a figura do tradutor. Esse profissional dedicou muitos anos de sua vida ao aprendizado de línguas com as quais trabalha, e depois de todo o aprendizado, o cultivo dessas línguas passou a acontecer naturalmente.

Já comentamos em certas publicações anteriores que uma mesma palavra pode ser usada em contextos diversos, e quando o uso transita entre os contextos, as sentenças teriam significados diferentes. Por exemplo, a palavra “tolerância” pode ser usada em contextos variados, e dependendo do uso, o seu significado pode mudar. Assim, a partir do momento em que um dos componentes constitutivos das línguas é a palavra – refiro-me às línguas para as quais a ideia de palavra faz algum sentido, entretanto, há outras línguas em outras regiões e lugares cuja ideia de palavra talvez não faça sentido algum –, e a comunicação, fala, escrita e expressão de pensamento acontecem por meio das palavras, também, o reconhecimento de diferentes línguas presentes no mundo implica no reconhecimento de diferentes comunidades linguísticas.

O tradutor, por sua vez, tendo em vista o cultivo das diferentes línguas com as quais trabalha, pode colocar em prática duas habilidades linguísticas muito interessantes para promover a compreensão e o entendimento: a cordialidade e a versatilidade linguísticas. No meu caso, trabalho com os pares linguísticos inglês>português e francês>português. Assim, além da comunidade lusófona, considero-me um membro das comunidades anglófona e francófona. Ou seja, considero-me em estreita relação com os falantes dessas comunidades a partir do momento em que em certas circunstâncias de minha vida tive o interesse em aprender, estudar e cultivar as línguas inglesa e francesa. Por outro lado, retomei os estudos de espanhol faz pouco tempo e tenho a intenção de oferecer os meus serviços linguísticos no par de idioma espanhol>português em breve, ou seja, estou voltando a fazer parte da comunidade linguística hispânica. É muito gratificante a ideia de poder estabelecer comunicação com os nossos queridos vizinhos latino-americanos. E também com os espanhóis. A minha trajetória linguística acontece assim. A minha língua materna é o português; em seguida aprendi inglês; o espanhol foi a terceira língua, cujos estudos foram interrompidos depois de um ano; depois o francês foi a quarta língua; após ter concluído os estudos de francês, retomei os estudos de espanhol.

Assim, se considerarmos que uma pessoa não será capaz de aprender todas as línguas existentes ao longo da vida, e se considerarmos que as próprias pessoas têm certas afinidades com o aprendizado de certas línguas, e se considerarmos ainda que existem outras pessoas que não têm o menor interesse em aprender outras línguas, o tradutor poderia representar uma figura muito interessante para promover o entendimento e a compressão, portanto, o seu trabalho tende a aproximar as pessoas. Para o tradutor, a diversidade de línguas presente no mundo representa uma riqueza humanística considerável. E o fato de haver muitas pessoas que se comunicam apenas na língua materna pode ser um estímulo adicional para o trabalho do tradutor. Essas pessoas poderiam ser incluídas na comunicação que acontece na vida cotidiana. Por exemplo, um paciente que está procurando certas informações para um tratamento médico poderia ter acesso às novidades que estão acontecendo em outros países por meio das divulgações científicas que estão sendo feitas em sua língua materna. O trabalho de tradução gera inclusão linguística.

Por outro lado, a complexidade presente na comunicação é perceptível durante a tradução de um texto. Neste sentido, tenho a impressão de que o significado das palavras, e não a diversidade de línguas presente no mundo, representa um problema para a comunicação. Se houvesse um significado unívoco não haveria a necessidade de existência de toda a diversidade linguística presente no mundo, e todas as pessoas seriam capazes de chegar ao entendimento, concorda? Assim, a diversidade terminológica presente no texto suscita por parte do leitor e leitora, entre outras coisas, a investigação contínua pelo sentido para que o texto possa se tornar inteligível, uma vez que o sentido das sentenças é construído a partir do uso das palavras. Durante a tradução, uma das motivações do tradutor é construir um texto que faça jus à inteligibilidade do texto original. E quando falo em inteligibilidade estou considerando o termo em sentido amplo, ou seja, a construção de sentido nas sentenças, a construção de coerência entre os textos original e traduzido, o tom da mensagem, o estilo, a fluidez, a consistência terminológica, entre outras características. Além disso, um elemento importante que ajuda a nortear o trabalho do tradutor é ter em mente o público leitor. Aliás, é para o público leitor que o texto traduzido será direcionado, e quanto mais acessível, tanto melhor para o leitor e leitora.

Não poderia deixar de ilustrar como exemplo a tradução de textos para a área médica. Traduzir um texto da área médica é um trabalho de muita responsabilidade, mas não deixa de ser duplamente gratificante. O uso, a tradução e o emprego terminológico devem ser precisos e claros. Em primeiro lugar, trabalhar com um texto com conteúdo científico me faz lembrar da época da faculdade, momento em que tive a oportunidade de estudar os textos do médico e filósofo Sexto Empírico. Descobrir o seu notável altruísmo filosófico foi um dos acontecimentos mais marcantes em minha jornada universitária. Sempre tenho em mente os seus ensinamentos e o seu altruísmo filosófico parece gerar um efeito notável em seus pacientes. Em segundo lugar, saber que a tradução de um texto médico será direcionada para o leitor e leitora representa inclusão em termos de bem-estar e saúde.

Entretanto, cultivar as línguas de outras comunidades não implica deixar de lado a língua materna. Pelo contrário! Ainda que o mundo possa não ter fronteiras, em termos linguísticos, para quem é interessado pela aprendizagem de línguas, a língua materna é tão ou mais cultivada quanto as demais línguas, uma vez que o tradutor vive em sua comunidade de convívio linguístico mais estreito. Tenho a intenção de construir a minha biblioteca ao longo de minha vida. Estou fazendo isso aos poucos. E na maior parte do tempo livre gosto de colocar as leituras em dia. Pretendo reservar um tempo de minha vida para ler mais detalhadamente os clássicos da literatura brasileira. Quando era adolescente, no ensino médio, adorava as aulas de literatura, e tinha uma predileção pelos estudos da língua portuguesa e inglês. Nunca fui um aluno brilhante, mas gostava muito das aulas. No entanto, tenho a impressão de que, depois de ter passado pela formação universitária, essas leituras poderiam ser interpretadas sob uma nova ótica, com uma bagagem filosófica viva. Por exemplo, gostaria de ler mais atentamente Machado de Assis, Olavo Bilac, Lima Barreto, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles, Clarice Lispector, entre outros e outras. As minhas leituras acompanharão os meus passos e seguirão o meu amadurecimento como ser humano. Tive um professor na Universidade, apreciador da obra de Diderot, que dizia que uma vida é insuficiente para lermos todos os clássicos. Complementando a sua observação, diria também que, para lermos certos clássicos em língua estrangeira, precisamos dedicar um tempo precioso de nossas vidas ao estudo das línguas com as quais temos afinidade. Além disso, o resultado concreto do trabalho de tradução é feito e entregue para o leitor e leitora na língua materna.

Não poderia deixar de me recordar da provocação de Schopenhauer, segundo a qual, para ele, a tradução seria “uma obra morta”. Especificamente quanto às traduções dos escritores da antiguidade, a sua provocação dizia ainda que “elas são um sucedâneo de suas obras assim como o café de chicória é um sucedâneo do verdadeiro café”. Mais uma vez, gostaria de expressar a minha discordância. E caro leitor e leitora, saiba que, quando estamos dispostos a filosofar, a expressão da discordância é um desdobramento salutar para o pensamento. E reconhecer a possibilidade da existência da discordância é igualmente benéfico. Já ofereci alguns argumentos indicando a minha discordância quanto à provocação. Gostaria de oferecer mais algumas considerações. Uma tradução não é uma obra morta pelo seguinte motivo. A partir do momento em que o tradutor trabalha motivado pela ideia de que ele pode promover a compreensão e o entendimento, o resultado de seu trabalho gera a aproximação entre as pessoas, assim como foi dito acima. Além disso, há pessoas que podem ser beneficiadas com o contato de um texto traduzido. Imagine que um jovem ou uma jovem estudante tem a curiosidade de estabelecer contato com literatura estrangeira. Porém, naquelas circunstâncias, eles ainda não tiveram a oportunidade de aprender a língua do texto original. E isso pelos mais variados motivos. Por exemplo, há casos de jovens carentes que não têm condições financeiras para custear os estudos de uma língua estrangeira. Isso é bastante comum – aliás e infelizmente. Assim, ter a possibilidade de levar um texto traduzido para esses leitores poderia ser formidável. A partir do contato com essa leitura, esses jovens poderiam manter o interesse vivo em relação ao estudo da língua estrangeira em um momento mais oportuno. Neste sentido, traduzir, repito, é promover a inclusão linguística. Por outro lado, as obras dos autores da antiguidade foram escritas em línguas que já não são mais faladas contemporaneamente. Assim, o tradutor faz um trabalho muito minucioso para tentar resgatar, entre outras coisas, a inteligibilidade daquela obra, e na medida de suas forças, o resultado de seu trabalho deverá oferecer o texto traduzido respeitando as mais diversas características literárias do texto original. Ou seja, houve certas vivências intelectuais e todo um itinerário foi percorrido pelo tradutor. Obviamente, os textos são diferentes, se considerarmos que eles estão escritos em línguas distintas, entre outros aspectos. No entanto, penso que o trabalho do tradutor tem a sua importância a partir do momento em que ele oferece ao público leitor uma possibilidade de leitura, além de manter o interesse e a curiosidade vivos para que as pessoas possam saber o que aquele autor dizia naquele passado distante.

A essa altura, o leitor e leitora poderiam formular a seguinte objeção. O aprendizado de uma língua é cheio de dificuldades. Além disso,  muitas pessoas não gostam de ler, então, por que elas leriam uma tradução? Em primeiro lugar, além de todos os benefícios que o aprendizado de uma língua poderia proporcionar, a prática da aprendizagem pode ser interpretada como um ato de modéstia. Quando uma pessoa é exposta à aprendizagem de uma língua estrangeira, ela terá a oportunidade de estabelecer contato com outras visões de mundo, opiniões, modos de se comunicar, etc. Além disso, essa pessoa passará a aprender, praticar e descobrir a tolerância a partir do momento em que passa a vivenciar em detalhes diversos aspectos de uma nova cultura, aprender os costumes e os modos de pensar. Eis aqui algumas das riquezas humanísticas que poderiam ser absorvidas em relação à diversidade linguística. Essa pessoa passa a fazer parte de uma nova comunidade de falantes. Em segundo lugar, quanto ao gosto pela leitura, de fato existem muitas pessoas que não gostam de ler na língua materna. E, assim, muitas pessoas nem têm a noção da importância de um texto traduzido. Entretanto, penso que o gosto pela leitura pode ser adquirido ao longo da vida e, então, a sua prática poderia tornar-se um hábito. Já imaginou como o contato com as palavras pode estimular a inventividade, colocar o pensamento em movimento e gerar novas ideias? Assim, quando as pessoas puderem descobrir toda a riqueza que há no aprendizado de línguas e, consequentemente, no gosto pela leitura, elas poderão atribuir valor a um texto traduzido. Eis, então, a descoberta da importância do trabalho de um tradutor.

E quando falamos em tolerância, eis um outro aspecto de toda a riqueza humanística que evocamos acima. Com o cultivo de diferentes línguas passamos a reconhecer as comunidades de falantes e os seus mais variados modos de comunicação. Aqui o leitor e leitora poderiam formular uma outra objeção. A comunicação muitas vezes é ininteligível e existem muitas tensões quando ela acontece entre as pessoas. Em primeiro lugar, reconhecer as mais diversas comunidades de falantes implica no reconhecimento de que diversos fenômenos linguísticos estão presentes no interior dessas comunidades. Novas práticas e abordagens linguísticas podem nascer espontaneamente. Um determinado grupo linguístico no interior dessa comunidade de falantes poderá adotar um vocabulário específico, poderá usar certas expressões e poderá – por que não? – adotar certas práticas discursivas em detrimento de outras. Como foi dito acima, esses fenômenos linguísticos são dinâmicos e acontecem espontaneamente. Em segundo lugar, uma comunidade linguística adota a sua referência normativa que determina a norma culta. Quando esses fenômenos linguísticos acontecem espontaneamente no interior da comunidade de falantes, eles geram novidades, entre outras coisas. Eis que surge a partir de então uma tensão entre a novidade e o uso convencional da norma culta. E tenho a impressão que essa tensão também não representa um problema, mas um traço de funcionamento das línguas. Com o passar do tempo, e com a descoberta e adoção de novas práticas linguísticas, certos usos e modos de se comunicar tornar-se-ão habituais e estarão presentes entre os falantes. Ou seja, por um lado, existem os fenômenos linguísticos que acontecem espontaneamente; por outro, a referência normativa que convenciona a norma culta. E penso que ambos podem coexistir pacificamente. Caberia, então, aos falantes fazerem o bom uso das palavras, ter a disposição de expressar de modo claro o que pensam e ter o bom senso de identificar o contexto no qual a comunicação acontece. Afinal de contas, para haver comunicação, é necessário haver predisposição e boa vontade por parte dos interlocutores.

Para concluir o texto, gostaria de finalizar dizendo que o ato de modéstia que colocamos em prática quando estamos aprendendo, e não só as línguas, mas todos os modos de aprendizado que estamos dispostos a absorver para que possamos estar no mundo mais inteligentemente, parece ser um ato muito benéfico para o aperfeiçoamento do gênero humano. Já pensou como poderia ser interessante abrir um livro de filosofia, por exemplo? Assim, a imagem do professor e da professora vem à mente. Tive a oportunidade de conhecer pessoas muito generosas ao longo de minha jornada de aprendizado – constante e ininterrupto – nas escolas, nas escolas de idiomas e na Universidade. Então, vejo uma relação direta entre o trabalho desses profissionais, o trabalho do tradutor e o trabalho de leitura por parte do público leitor. O gosto pela leitura e o possível gosto pela leitura de um texto traduzido podem nascer, também e sobretudo, no ambiente escolar e universitário. Não poderia deixar de expressar a minha gratidão e dizer muito obrigado para todas essas pessoas.

Muito obrigado pela atenção e espero que você tenha apreciado a leitura. Até a próxima publicação!

 

Sobre a pintura:

Vincent van Gogh (1853 – 1890)

O par de sapatos

Paris, setembro-novembro 1886

óleo sobre tela

Van Gogh Museum, Amsterdam (Vincent van Gogh Foundation)


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