Naquela casa moderna,
de paredes em tonalidade e mobília sóbrias, a paleta de cores, sem dispor de
nenhuma variedade, era predominantemente monocromática.
Sentado no sofá da
sala de estar, aquele corpo permanecia em sono profundo,
completamente inerte
– como que petrificado –
e todos os estímulos
sonoros,
visuais,
táteis,
olfativos e
palatáveis
que iam ao encontro
de sua assim chamada presença,
vindos de todos os
lugares,
não eram capazes de
lhe fazer
despertar.
Os indivíduos que
trabalhavam naquela casa moderna comentavam entre si:
– Ele precisa acordar,
agora!
“Precisamos receber novas
instruções de nosso chefe para [mantermos o bom funcionamento da casa – moderna!”
Entretanto, ainda que
aquele corpo estivesse em sono profundo, os indivíduos continuavam realizando os
seus afazeres,
– supostamente cheios
de ideias quanto ao que fazer.
E, assim, os
acontecimentos desdobravam-se:
Na cozinha, o almoço
que estava sendo preparado para ser servido no horário determinado,
não foi servido.
Na lavanderia, a
roupa que estava sendo lavada,
não foi limpa
adequadamente.
No quintal, as plantas
do jardim, que deveriam ser aparadas durante o período da manhã,
não foram aparadas.
Na piscina, a limpeza
que deveria ter sido feita para retirar as folhas e as impurezas da água,
não foi feita.
Na casa moderna, os
animais também não eram bem-vindos!
A governanta, por sua
vez, andando de um lado para o outro, perdida, desorientada,
– em busca do
postulado –
não sabia mais o que
fazer.
– Consigo mesmo, cogitava:
“Será que, ainda hoje, ele vai acordar daquele sono profundo?”
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